De acordo com o empresário e ex-executivo de grandes bancos internacionais, Otávio Oscar Fakhoury, nos últimos anos as criptomoedas passaram de um conceito experimental para uma parte relevante do cenário financeiro global. Surgidas como uma alternativa ao dinheiro convencional, essas moedas digitais oferecem uma nova forma de transacionar, descentralizada e sem intermediários.
Saiba a seguir o que são as criptomoedas, como elas operam e como estão influenciando os sistemas financeiros ao redor do mundo.
O que são as criptomoedas e como elas funcionam?
Como explica Otávio Oscar Fakhoury, as criptomoedas são moedas digitais baseadas em blockchain, permitindo transações descentralizadas e seguras sem a regulação de bancos centrais. Mineradas por processos computacionais ou adquiridas em exchanges, elas surgiram com o Bitcoin em 2009 e evoluíram para incluir outras, como Ethereum e Ripple, cada uma com características únicas.
A blockchain é o grande diferencial das criptomoedas. Essa tecnologia funciona como um livro-razão digital onde todas as transações são registradas de forma pública e imutável, proporcionando segurança e transparência. Em vez de um intermediário central, como um banco, as transações são verificadas por uma rede de computadores (os “nós”) que asseguram a autenticidade de cada operação. Isso elimina a necessidade de terceiros, como instituições financeiras, reduzindo custos e aumentando a velocidade das transações.
A proposta inicial das criptomoedas era ser um meio de troca global, acessível e sem fronteiras, possibilitando que pessoas e empresas de qualquer lugar realizassem transações diretamente. Embora as criptomoedas ainda enfrentem desafios de aceitação e volatilidade, elas têm atraído o interesse de investidores e desenvolvedores em busca de soluções financeiras inovadoras.
Como as criptomoedas estão mudando o sistema financeiro tradicional?
Segundo o empresário Otávio Oscar Fakhoury, as criptomoedas representam uma alternativa às moedas fiduciárias, desafiando o papel das instituições financeiras tradicionais. Ao possibilitar transações diretas e rápidas, elas reduzem a dependência de bancos e permitem maior controle financeiro para os usuários. Esse modelo descentralizado vem atraindo um número crescente de pessoas que preferem a independência oferecida pelas criptomoedas em relação às restrições e taxas do sistema bancário.
Além disso, o surgimento das criptomoedas tem provocado debates sobre regulamentação e segurança financeira. A falta de regulamentação nas transações com criptomoedas pode dificultar a fiscalização contra atividades ilícitas e aumentar o risco de fraudes. Bancos e governos vêm, portanto, buscando maneiras de regulamentar o uso das criptomoedas sem prejudicar seu caráter inovador.
Quais são os benefícios e os riscos das criptomoedas para os usuários?
Conforme evidencia o ex-executivo de grandes bancos internacionais, Otávio Oscar Fakhoury, as criptomoedas oferecem aos usuários benefícios como rapidez, menor custo em transferências internacionais e maior autonomia financeira. Ao eliminar intermediários, reduzem taxas e tornam as transações mais acessíveis, sendo uma alternativa viável para inclusão financeira em regiões com acesso limitado ao sistema bancário.
Entretanto, as criptomoedas também apresentam riscos consideráveis. Um dos maiores desafios para os usuários é a alta volatilidade dos preços, que pode resultar em grandes perdas financeiras. O valor das criptomoedas pode variar drasticamente em questão de horas, tornando o mercado imprevisível. Isso cria um ambiente de investimento de alto risco, onde pessoas sem conhecimento aprofundado podem enfrentar dificuldades para lidar com as oscilações e podem perder dinheiro rapidamente.